domingo, 25 de março de 2012

CONCEITO DE ESPORTE

Conceito de esporte:

Esporte é uma atividade física sujeita a determinados regulamentos e que geralmente visa a competição entre praticantes. Para ser esporte tem de haver envolvimento de habilidades e capacidades motoras, regras instituídas por uma confederação regente e competitividade entre opostos. Algumas modalidades esportivas se praticam mediante veículos ou outras máquinas que não requerem realizar esforço, em cujo caso é mais importante a destreza e a concentração do que o exercício físico. Idealmente o esporte diverte e entretém, e constitui uma forma metódica e intensa de um jogo que tende à perfeição e à coordenação do esforço muscular tendo em vista uma melhora física e espiritual do ser humano. As modalidades esportivas podem ser coletivas, duplas ou individuais, mas sempre com um adversário.

Também podemos definir esporte  como um fenômeno sociocultural, que envolve a prática voluntária de atividade predominantemente física competitiva com finalidade recreativa ou profissional, ou predominantemente física não competitiva com finalidade de lazer, contribuindo para a formação, desenvolvimento e/ou aprimoramento físico, intelectual e psíquico de seus praticantes e espectadores. Além de ser uma forma de criar uma identidade esportiva para uma inclusão social.

A atividade esportiva pode ser aplicada ainda na promoção da saúde em âmbito educacional, pela aplicação de conhecimento especializado em complementação a interesses voluntários de uma comunidade não especializada.

"Um desporto PEPB ou esporte PB é uma atividade física sujeita a determinados regulamentos e que geralmente visa a competição entre praticantes. Para ser esporte tem de haver envolvimento de habilidades e capacidades motoras, regras instituídas por um confederação regente e competitividade entre opostos. Algumas modalidades esportivas se praticam mediante veículos ou outras máquinas que não requerem realizar esforço, em cujo caso é mais importante a destreza e a concentração do que o exercício físico. Idealmente o esporte diverte e entretém, e constitui uma forma metódica e intensa de um jogo que tende à perfeição e à coordenação do esforço muscular tendo em vista uma melhora física e espiritual do ser humano. As modalidades esportivas podem ser coletivas, duplas ou individuais, mas sempre com um adversário.

Também podemos definir esporte como um fenômeno sócio-cultural, que envolve a prática voluntária de atividade predominantemente física competitiva com finalidade recreativa ou profissional, ou predominantemente física não competitiva com finalidade de lazer, contribuindo para a formação, desenvolvimento e/ou aprimoramento físico, intelectual e psíquico de seus praticantes e espectadores. Além de ser uma forma de criar uma identidade esportiva para um inclusão social.

A atividade esportiva pode ser aplicada ainda na promoção da saúde em âmbito educacional, pela aplicação de conhecimento especializado em complementação a interesses voluntários de uma comunidade não especializada. (...)"
Fonte(s):

CULTURA CORPORAL

CULTURA CORPORAL:

Esta pesquisa insere-se nas produções sobre a formação da sociedade, educação e Cultura Corporal. As investigações históricas arquivadas como documento em institutos, museus e casas de apoio à cultura oferecem aos pesquisadores e a comunidade em geral a apropriação histórica da cultura baiana. O objetivo do trabalho é estabelecer possibilidades de contato com os registros históricos imagéticos da Cultura baiana, especificamente da Cultura Corporal afrodescendente, a partir da análise iconográfica do arquivo público fotográfico do IRDEB.
O estudo sobre a Cultura Corporal na Bahia faz parte das investigações do grupo de pesquisa que envolve a escola básica, a graduação, a pós-graduação e os professores no projeto sobre a História da Cultura Corporal, Educação, Esporte, Lazer e Sociedade (HCEL), vinculado à Pós Graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia pela Linha Educação, Cultura Corporal e Lazer que desenvolve pesquisas históricas sobre a produção do conhecimento, prática pedagógica, política pública e formação de professores.
Nesta perspectiva, este trabalho pretende contribuir para a produção de conhecimento científico a partir do levantamento, análise, sistematização e ampliação para consolidar a base teórico-pedagógica na formação do professor de Educação e de Educação Física e a formação da Identidade Brasileira, considerando a História como matriz científica e afirmando que a produção do conhecimento em educação é um processo social e histórico.

METODOLOGIA:
A pesquisa tem como pressuposto teórico metodológico a concepção de produção científica como possibilidade de intervenção na realidade concreta, através da interação entre os pesquisadores, estudantes de graduação, escola básica, pós-graduação e professores, e o campo empírico, através de observações participantes e propostas de ação crítica na realidade concreta visando à transformação social (Minayo, 1994). Direcionamos o foco investigativo para as manifestações da cultura corporal presente em imagens do arquivo público do IRDEB, por considerá-lo uma instituição com acervo iconográfico relevante para o desenvolvimento de estudos e pesquisa sobre a cultura corporal na Bahia. Desenvolvemos esta pesquisa, através do levantamento e análise iconográfico deste arquivo; catalogação sobre o estado da arte e produção do conhecimento no campo da História da Cultura Corporal, Esporte e Lazer na Bahia; construção do conhecimento histórico baiano e brasileiro a partir da lógica da complexidade científica das áreas da arte, educação e história.

RESULTADOS:
A pesquisa histórica sobre a educação física, esportes e lazer na Bahia, não têm sido abordada como temática central nas linhas e pelos grupos de pesquisa, cadastrados no CNPq da Bahia. A produção bibliográfica investigada nos indica que é necessário desenvolver pesquisas no campo da História da Cultura Corporal da Bahia, pela pouca produtividade nesta área. A construção interdisciplinar do conhecimento científico foi possibilitada pela utilização da lógica da complexidade científica das áreas da arte, educação e história, permite ainda o intercâmbio de diversas áreas na construção interdisciplinar do conhecimento sobre a história da cultura corporal da Bahia Afrodescendente, como o aprofundamento da base teórico metodológica; estudos sobre ser humano a sociedade e a política capitalista; aprofundamento do conhecimento histórico como necessária para a área da formação de professores em educação física; aprofundamento teórico sobre arte, história e iconografia. Neste sentido, a presente pesquisa, indica outras possibilidades de investigação científica, partindo da análise iconográfica em arquivos públicos pela necessidade de desenvolver estudos no campo da História da Cultura Corporal na Bahia Afrodescendente. Dos mais relevantes resultados, apresentamos a riqueza de expressões da Cultura Corporal Baiana Afrodescendente na região do recôncavo baiano, como por exemplo, samba, lundum, caminhadas que simbolizam formas de processamento da produção agrícola da região.

CONCLUSÕES:
Esta pesquisa consolida-se pela necessidade de investigar a História da Cultura Corporal na Bahia Afrodescendente, sendo os resultados da investigação bibliográfica e documental, a identificação de poucas pesquisas realizadas sobre a História da Educação Física, Lazer e Cultura Corporal na Bahia. Portanto, estamos consolidando um grupo interdisciplinar que responda as demandas da temática para contribuir na construção da nossa história da formação da sociedade brasileira com influências culturais, sociais e econômicas de outras nações, com especificidade nacional, expressa inclusive nas manifestações da cultura corporal baiana.
Este estudo abre possibilidades de ampliação da pesquisa iconográfica em arquivos públicos sobre a história da cultura corporal na Bahia, através da leitura de signos e significados, indica igualmente a necessidade de construção de um Centro de Memória sobre a História da Cultura Corporal da Bahia.
Quanto à produção do conhecimento sobre história da cultura corporal na Bahia podemos afirmar que ainda é escassa a investigação sobre este campo de conhecimento, considerando as investigações que este estudo empreendeu. Neste sentido, cabem novos e aprofundados estudos a respeito desta temática para explicitarmos a História de nosso povo e de nosso país. Uma das proposições que já estão sendo empreendidas é o estudo de extensão interdisciplinar na região do recôncavo baiano como possibilidade de valorizar a cultura corporal baiana.

domingo, 18 de março de 2012

FREQUÊNCIA CARDIACA

Toda pessoa habituada a praticar algum tipo de atividade física, certamente já ouviu falar na fórmula 220 – idade. Muito usada para calcular a frequência cardíaca máxima (FC max) e depois estabelecer porcentagens a serem respeitadas para obter benefícios, seja melhorar a condição física ou emagrecer. Além disso, diversos exames físicos também a utilizam para realizar cálculos a respeito da porcentagem máxima de frequência cardíaca atingida nos testes.
A fisiologia do exercício utiliza a fórmula desde o final da década de 30 e ela é frequentemente citada em livros técnicos, revistas e outras publicações. Nunca, porém, explica-se o estudo original que chegou a esta equação.
Apesar de amplamente aceita, a fórmula em questão vem sendo questionada há mais de duas décadas por diversos fisiologistas, por apresentar uma margem de erro grande ao estimar a FCmax. Em geral, os estudos verificaram um erro que varia de 7 a 11 batimentos por minuto, para cima ou para baixo.
Uma leitura mais aprofundada sobre a história desta fórmula mostra que o cálculo não foi construído a partir de um estudo específico, mas através de observações baseadas em levantamentos e anotações científicas não publicados.
Um pesquisador chamado Karvonen teria sido o “inventor” da fórmula 220-idade, mas ele mesmo, ao ser contatado em 2000 por uma publicação científica, declarou que nunca havia concluído qualquer estudo a respeito. Indicou outro pesquisador que havia sido o mentor deste cálculo, doutor Astrand.
Este também foi procurado para prestar esclarecimentos e, da mesma forma, afirmou que não havia publicado nenhum dado que tivesse apresentado esta fórmula. Doutor Astrand comentou que em seus estudos, a fórmula 220-idade chegava a valores próximos de outras equações para a mesma finalidade. O erro destas, no entanto, também seria consideravelmente alto (+-10 batimentos por minuto).
VOCÊ CONTROLA SUA ZONA ALVO DE TREINAMENTO?
Os exercícios de força (com pesos) estimulam o metabolismo e aumentam a massa muscular, tecido metabolicamente ativo e que gasta energia. Já, os exercícios aeróbios (bicicleta, esteira, hidroginástica, caminhada, dança) auxiliam na queima de gordura e no condicionamento cardiovascular. Entretanto, para que a queima de gordura e o condicionamento cardiovascular sejam eficazes e os exercícios exerçam seus reais benefícios, é necessário controlar a frequência cardíaca durante a atividade física. Através desse controle é possível estabelecer a Zona Alvo de Treinamento Individual (frequência cardíaca mínima e máxima durante o treino).




CONTEÚDO 2º ANO, (Jogo e cultura).


Revista Pandora Brasil
Nº 22 - Setembro de 2010
ISSN 2175-3318

“Jogo & Cultura”

Apresentação


O ser humano joga desde sempre. Como afirma Johan Huizinga, no seminal estudo Homo ludens, “é no jogo e pelo jogo que a civilização surge e se desenvolve”. A ideia do jogo para o pensador holandês está associada à pureza do mito, na sua manifestação primitiva, não contaminada por influxos civilizatórios da modernidade que trouxeram a mentalidade individualista exacerbada, o desejo de vencer a qualquer custo, a massacrante rotina de competição que dessacraliza o jogo. Para Huizinga, o jogo situa-se no domínio do sagrado, expressão de uma totalidade cósmica, no qual há uma ordem de natureza comunitária, não individual.

Umberto Eco, em crítica incisiva ao Homo ludens, refuta essa atitude purista no ensaio “Huizinga e o jogo”, pertencente a Sobre os espelhos e outros ensaios. Eco entende que o jogo poderia ter sido examinado como langue e não como parole, competence e não como performance, condenando a ausência de uma gramática, de uma teoria do jogo e do comportamento lúdico. Segundo Eco, Huizinga poderia ter estudado o jogo jogante, o jogo que nos joga, e estuda o jogo jogado, e o hábito de jogar. Determina desse modo, sem sabê-lo, o preço que sua teoria deve pagar por não ter sabido ver o jogo como linguagem e como matriz, assim como a linguagem analisa os meios da linguagem com os próprios meios da linguagem. Eco vai ainda mais longe, ao reprovar Huizinga por este ter desconsiderado as implicações econômicas e sociais do jogo, deixando de lado o instrumental da crítica marxista. Para o ensaísta italiano, o jogo se joga até quando uma das suas formas se levanta contra uma outra para negá-la. Jogo que por si só já é sério, porque é condição da vida social; jogo que não é gratuito porque a desestruturar os jogos ou opções de jogo diferentes está a pressão do momento material, que se dilui em jogo, mas que nasce como coisa bem diferente. No desfecho do seu ensaio, Eco ironiza a afirmação descabida de que o jogo acabou. De acordo com o autor de Obra aberta, é preciso continuar jogando, mesmo sem a ajuda de Huizinga.

O xeque-mate de Umberto Eco avaliza que o jogo continua a ser jogado nos mais diferentes campos da cultura, ideia que se desdobra nesta edição de número 22 da Revista Pandora Brasil.

Assim, a relação entre jogo e linguagem literária é o foco de dois ensaios. O primeiro – “O mito sebastianista no jogo do discurso” –, tendo como perspectiva o aspecto recriador e reprodutor inerente à atividade do jogo, analisa o processo intertextual presente no tratamento dado ao mito sebástico por Almeida Faria, na obra O conquistador. O outro – “O que há de lúdico no poema?” – versa sobre a linguagem poética, concebida como campo de significantes em busca de múltiplos significados, lugar simbólico em que a estrutura lúdica potencializa uma percepção sempre lúcida.

Ainda no campo literário, mas de perspectivas diferentes, temos outras duas reflexões: uma desvela instigante faceta de nosso Monteiro Lobato, na correspondência trocada com Godofredo Rangel: os dois amigos jogaram xadrez postal. No ensaio “Monteiro Lobato, o enxadrista”, o leitor encontrará os lances e o sentido dessa aventura lobateana. Em “O indivíduo heroico e a comunidade”, analisa-se, com base no romance Brazil-Maru, de Karen Tei Yamashita, escritora americana de ascendência japonesa, a função e o sentido que assume o jogo de beisebol na comunidade “Esperança”, criada por imigrantes.

O processo de ensino-aprendizagem de literatura no ciclo básico, de uma perspectiva lúdica, afirma-se como uma abordagem educacional valiosa tanto para o professor quanto para o aluno, por tornar as aulas mais dinâmicas e prazerosas. É o que postulam as autoras do artigo “Ludicidade e literatura: o relato de uma experiência”.

A relação entre jogo e línguas é tratada especificamente em “O jogo da tradução”, ensaio em que a autora, apoiando-se em Huizinga e Caillois, discute as relações que unem o trabalho do tradutor ao do jogador. Afinal, “Em que outra profissão encontrar-se-ia um jogador tão solitário, aplicado e hábil quanto na tradução?”.

O passado e o presente se conjugam nos dois outros artigos. Em “El juego de pelota maya”, tema escolhido para a capa desta edição, a articulista discorre sobre a origem e sentido sagrado do ancestral jogo da civilização maia. E em “O jogo, os jogos sérios e uma nova maneira de interação do homem contemporâneo”, a autora procura mostrar a importância dos videogames no contexto cultural e educacional, refletindo sobre o papel das novas mídias na complexidade do homem contemporâneo.

A questão identitária latino-americana é tratada no ensaio “Performance de la identidad en Macunaíma de Mário de Andrade”, numa abordagem que aponta as diferenças culturais européias e americanas, tão bem articuladas no jogo antropofágico encetado na obra do modernista brasileiro.

Linguagem e futebol é o foco do último texto, sugestiva crônica intitulada “A gorduchinha e a jabulâni”. Traz para o leitor o saber e o sabor do discurso futebolístico, atualizando um tempo de poesia feita com a voz e com os pés.

Dr. Wagner Martins Madeira e Dr. Luiz Camilo Lafalce Coordenadores do Nº 22 "JOGO & CULTURA"


sexta-feira, 16 de março de 2012

PRINCIPIOS DO TREINAMENTO FÍSICO

http://pedevela.blogspot.com/2008/12/os-princpios-do-treinamento.html

TIPOS DE TREINAMENTOS FÍSICOS

_09.htm
   Qualidade ou Capacidade Física pode ser definida como todo atributo "treinável" de um organismo, ou seja, passível de adaptações. Toda adaptação envolve uma qualidade física.

     Podemos considerar as seguintes qualidades físicas:


QUALIDADES FÍSICAS PRIMÁRIAS

As qualidades físicas primárias dependem basicamente do sistema músculo-esquelético. Possuem um componente nato ou genético.


VELOCIDADE


Velocidade - É a qualidade física particular do músculo e das coordenadas neuromusculares que permite e execução de uma sucessão rápida de gestos que, em seu encadeamento, constituem numa só e mesma ação, de uma intensidade máxima e de duração breve ou muito breve. Pode ser de 3 tipos:

     1. Velocidade de reação
     2. Velocidade de deslocamento
     3. Velocidade dos membros


TIPOS DE FORÇA


Força - É a qualidade física que permite um músculo ou grupo de músculos produzir tensão e vencer uma resistência na ação de empurrar, tracionar ou elevar. Pode ser de três tipos:
1. Força Dinâmica;
2. Força Estática;
3. Força Explosiva.


RESISTÊNCIA


Resistência - É a qualidade física que permite um esforço proveniente de exercícios prolongados, durante um determinado tempo. Pode ser de três tipos :

Resistência aeróbia - é definida como sendo uma qualidade física que permite a um atleta sustentar por um período longo de tempo uma atividade física relativamente generalizada em condições aeróbicas, isto é, nos limites do equilíbrio fisiológico denominado "steady-state".
     "Steady-State" - Sustentar por um período longo uma atividade nos limites do equilíbrio de O2. O desenvolvimento da capacidade aeróbica de um indivíduo provoca desenvolvimento da capacidade funcional do coração; aumento da capacidade muscular de queimar açúcares e gorduras; melhoria no transporte de 02; aumento do coração; aumento dos glóbulos vermelhos (número); redução da massa corporal e redução da FC de repouso.
     OBSERVAÇÃO: Consulte também a página de Avaliação Física. Nela estão descritos dois protocolos de avaliação da capacidade cardiorrespiratória.

Resistência anaeróbica - Permite ao atleta sustentar a atividade em débito de 02. A principal variável é o tempo. O objetivo é resistir a uma solicitação superior ao "Steady-State", mantendo a velocidade e o ritmo apesar do crescente débito de O2. Provoca fadiga bioquímica e neuromuscular.

Resistência muscular localizada - Permite ao atleta realizar num tempo maior possível a repetição de um movimento com a mesma eficiência. Permite a continuação do esforço tanto em condições aeróbicas quanto anaeróbicas. Depende da duração do esforço para determinados grupos musculares. Provoca fadiga periférica (circulatória e motriz) e também fadiga nervosa.


FLEXIBILIDADE


Flexibilidade - É a qualidade física que condiciona a capacidade funcional das articulações a movimentarem-se dentro dos limites ideais de determinadas ações. É a amplitude de movimento. Depende da mobilidade articular e elasticidade muscular. O sexo feminino e as crianças são mais flexíveis. É uma característica corporal pessoal. Deve ser treinada em sessões freqüentes e com aquecimento prévio.


AGILIDADE


Agilidade - É a qualidade física que permite mudar a direção do corpo no menor tempo possível. Conhecida como velocidade de "troca de direção". Para a agilidade, a flexibilidade é importante.


QUALIDADES FÍSICAS CENTRAIS


As qualidades físicas centrais são aquelas que dependem da integração do sistema músculo-esquelético com o Sistema Nervoso Central (S.N.C.).


COORDENAÇÃO MOTORA


Coordenação motora - É a qualidade física que permite ao homem assumir a consciência e a execução, levando-o a integração progressiva de aquisições, favorecendo-o a uma ação ótima dos diversos grupos musculares na seqüência de movimentos com um máximo de eficiência e economia.


RITMO


Ritmo - É a qualidade física explicada por um encadeamento de tempo, dinâmico-energético, uma mudança de tensão e repouso, enfim, uma variação regular de repetições periódicas. A sensibilidade ao ritmo é importante para novas performances. Lembrar que cada pessoa possui um ritmo diário próprio que deve ser levado em consideração na preparação do treinamento.


DESCONTRAÇÃO


Descontração - É a qualidade física compreendida como um fenômeno neuromuscular resultante de uma redução de tensão na musculatura esquelética. Pode ser de dois tipos:
Descontração total - treinadas em processos psicológicos.
Descontração diferencial - os grupos musculares não exigidos durante uma atividade devem relaxar (economia energética).


EQUILIBRIO


Equilíbrio - É a qualidade física conseguida por uma combinação de ações musculares com o propósito de assumir e sustentar o corpo sobre uma base, contra a lei da gravidade. Pode ser de três tipos:
Equilíbrio dinâmico
Equilíbrio estático
Equilíbrio recuperado



o

ATIVIDADES FÍSICAS E QUALIDADE DE VIDA

http://www.cecom.unicamp.br/mexa-se/index.php?option=com_content&view=article&id=46&Itemid=58

quarta-feira, 7 de março de 2012

CONTEÚDO 1º ANO ( CORPO E MÍDIA)

CORPO E MÍDIA
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Há nas sociedades contemporâneas uma intensificação do culto ao corpo, onde os indivíduos experimentam uma crescente preocupação com a imagem e a estética.
Entendida como consumo cultural, a prática do culto ao corpo coloca-se hoje como preocupação geral, que perpassa todas as classes sociais e faixas etárias, apoiada num discurso que ora lança mão da questão estética, ora da preocupação com a saúde.
Segundo Pierre Bourdieu, sociólogo francês, a linguagem corporal é marcadora pela distinção social, que coloca o consumo alimentar, cultural e forma de apresentação – como o vestuário, higiene, cuidados com a beleza etc. – como os mais importantes modos de se distinguir dos demais indivíduos.
Nas sociedades modernas há uma crescente preocupação com o corpo, com a dieta alimentar e o consumo excessivo de cosméticos, impulsionados basicamente pelo processo de massificação das mídias a partir dos anos 1980, onde o corpo ganha mais espaço, principalmente nos meios midiáticos. Não por acaso que foi nesse período que surgiram as duas maiores revistas brasileiras  voltados para o tema: “Boa Forma” (1984) e “Corpo a Corpo” (1987).
Contudo, foi o cinema de Hollywood que ajudou a criar novos padrões de aparência e beleza, difundindo novos valores da cultura de consumo e projetando imagens de estilos de vida glamorosos para o mundo inteiro.
Da mesma forma, podemos pensar em relação à televisão, que veicula imagens de corpos perfeitos através dos mais variados formatos de programas, peças publicitárias, novelas, filmes etc. Isso nos leva a pensar que a imagem da “eterna” juventude, associada ao corpo perfeito e ideal, atravessa todas as faixas etárias e classes sociais, compondo de maneiras diferentes diversos estilos de vida. Nesse sentido, as fábricas de imagens como o cinema, televisão, publicidade, revistas etc., têm contribuído para isso.
Os programas de televisão, revistas e jornais têm dedicado espaços em suas programações cada vez maiores para apresentar novidades em setores de cosméticos, de alimentação e vestuário. Propagandas veiculadas nessas mídias estão o tempo todo tentando vender o que não está disponível nas prateleiras: sucesso e felicidade.
O consumismo desenfreado gerado pela mídia em geral foca principalmente adolescentes como alvos principais para as vendas, desenvolvendo modelos de roupas estereotipados, a indústria de cosméticos lançando a cada dia novos cremes e géis redutores para eliminar as “formas indesejáveis” do corpo e a indústria farmacêutica faturando alto com medicamentos que inibem o apetite.
Preocupados com a busca desenfreada da “beleza perfeita” e pela vaidade excessiva, sob influência dos mais variados meios de comunicação, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica apresenta uma estimativa de que cerca de 130 mil crianças e adolescentes submeteram-se no ano de 2009 a operações plásticas.
Evidentemente que a existência de cuidados com o corpo não é exclusividade das sociedades contemporâneas e que devemos ter uma especial atenção para uma boa saúde. No entanto, os cuidados com o corpo não devem ser de forma tão intensa e ditatorial como se tem apresentado nas últimas décadas. Devemos sempre respeitar os limites do nosso corpo e a nós a mesmos.
Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

terça-feira, 6 de março de 2012

Texto; ( Corpo e trabalho) 2º ANO

PROFESSOR: Gerva
DISCIPLINA: Educação física 2º ano

Resumo Rodrigues, Soares e Le Breton. Olhar para a curiosa ascensão da ginástica laboral nas empresas e compreender o que está por trás do imaginário e do discurso da saúde e qualidade de vida do trabalhador.
          Unitermos: Corpo. Ginástica Laboral. Trabalho




          A modernidade e seus conceitos de sociedade, ciência, e corpo, fazem uma reviravolta nos mesmos conceitos vistos pela idade média. O corpo e seu lugar no atual processo produtivo foi o objeto de estudo deste trabalho. Analisamos o corpo sob a ótica de questões como o sagrado e o profano, a ciência, o sistema produtivo, o trabalho e o papel da ginástica neste processo. Para isso realizamos um estudo de revisão de literatura onde buscamos estudos sobre a modernidade, a ginástica e a forma de uso do corpo, nos trabalhos de Suassuna, Rodrigues, Soares e Le Breton. Olhar para a curiosa ascensão da ginástica laboral nas empresas e compreender o que está por trás do imaginário e do discurso da saúde e qualidade de vida do trabalhador.



Introdução
    O capital e suas formas de reestruturação e manutenção têm sido conhecidos desde seu surgimento na idade moderna, já são mais de três séculos de vigência deste modelo econômico.
    Para tanto o capital necessita reinventar seus mecanismos de dominação, seus métodos, suas aparências, com a finalidade de se manter. Dessa forma ele se vale da religião, da economia, da moral, e até da ginástica.
    O presente trabalho pretende então construir uma reflexão teórica sobre a visão de corpo presente na modernidade, e suas semelhanças com a visão de corpo defendida nas literaturas de ginástica laboral atuais, buscando relacionar a busca pelo corpo produtivo e a função da ginástica laboral nas empresas.
    Para isso nos amparamos nas reflexões sobre a modernidade e sua transição da idade média feita por Suassuna (2005), as contribuições de Le Breton (2006) sobre o controle político da corporeidade e em Soares (2001) para a compreensão do papel da ginástica desde sua origem como em seu desenvolvimento e uso na sociedade capitalista.
    Dessa forma o estudo se estruturou assim: primeiro trazemos um pouco das formas que o corpo vem assumindo ao longo da história discutindo o papel do corpo na idade média e na modernidade, após isto buscamos a relação do corpo e o sistema produtivo e da ginástica com o trabalho, por fim buscamos a compreensão do verdadeiro papel da ginástica laboral nas empresas atualmente.